Como sabemos, a Inteligência Artificial está cada vez mais presente em nossas vidas. De forma consciente ou não, interagimos com inteligência computacional em muitas de nossas atividades de rotina, seja em nossas entregas de trabalho, ou em atividades triviais como interações com bancos, compras, serviços médicos e muito mais.
Trazendo para o contexto de trade marketing, é essencial entendermos como essa onda pode nos afetar. Relações de consumo, experiências de compra, relacionamento entre marcas, shoppers e varejo nunca mais serão como antes. Esta notícia não é necessariamente boa.
É preciso mantermos o olhar onde mais importa, na experiência, e, assim, tentar garantir que essa experiência seja significativa, impactante e real.
A tecnologia encurtou espaços, acelerou processos, melhorou a cadeia logística, mas em contrapartida trouxe novos desafios para as relações entre marcas, consumidores e varejo, jamais deixando de lado o impacto social e nas relações humanas. Insegurança de dados, excesso de informações, massificação e distanciamento são realidades que a intensificação do uso de tecnologia trouxe para este este novo cenário.
Neste contexto, o cenário de consumo mudou, o shopper busca cada vez mais experiências de compra e de marca que sejam pessoais, significativas e relevantes. A tecnologia, e especialmente a I.A, são ferramentas que na busca pelo Real Omni (este, um assunto para um próximo artigo) devem ser encaradas como grandes facilitadores da geração de experiência neste novo mundo, não como a única solução para tal.
Chega a ser irônico que muito do que se vê hoje é a tentativa de HUMANIZAÇÃO da tecnologia, é gerar uma convergência entre o humano e o digital. Isso, mais do que nunca, evidencia que o cuidado tem que estar na jornada, no como se chegar ao shopper e o que oferecer a ele em troca de sua lealdade e escolha.
É certo que a I.A e a tecnologia na jornada de consumo vieram para ficar, e também por certo não mais viveremos sem elas, mas, como digo sempre, quanto mais tecnológicos, mais humanos devemos ser.
Vencerá o jogo aquele que conseguir convergir toda essa força em prol da experiência, em iniciativas efetivas de aproximação do shopper; personalização de ofertas, programas de lealdade, diminuição da fricção em processos de compra e pagamento, fortalecimento do staff de lojas físicas e virtuais com ferramentas powered by I.A, dentre outras. Ainda há muito a se fazer nessa direção, mas o caminho está traçado.
Enfim, tornar a experiência REAL.
